O SUV ultrapassou a marca de mais de 61 mil unidades vendidas no País em 2021
Com cinco anos de produção no Brasil, montado na planta de Goiana (PE), o Jeep Compass ultrapassou a marca de mais de 61 mil unidades vendidas no País em 2021.
Neste ano, o Compass também chegou pela primeira vez ao segundo lugar no ranking entre os automóveis mais vendidos em setembro (excluindo comerciais leves) e ainda bateu e superou a marca de 300 mil veículos produzidos.
Recorde de vendas anual
Agora, um mês e meio antes de fechar 2021, o modelo já atingiu mais vendas do que em qualquer ano anterior. Lançado em outubro de 2016, o Jeep Compass já no ano seguinte (2017) à sua chegada ao mercado foi líder em SUVs no Brasil com 49.194 carros vendidos. Em 2018, novamente o modelo garantiu a liderança na categoria com 60.285 unidades comercializadas. Em 2019 foram 60.368 veículos e em 2020, 52.973.
“Não temos dúvida de que o Compass é um case de sucesso da Jeep no Brasil. Com o lançamento da nova geração, em abril, que já se mostrou vencedora desde sua pré-venda, mexemos em time vencedor, sim, mas porque para se manter líder não é possível se acomodar. Assim, garantimos ótimos resultados para o modelo mesmo com novos concorrentes que chegaram ao mercado neste ano”, comenta Everton Kurdejak, diretor de Operações Comerciais da Jeep no Brasil, em nota divulgada.
QUATRO RODAS teve acesso ao sedã e ao SUV que marcarão a estreia da BYD no mercado de carros de passeio no Brasil; confira o vídeo exclusivo!
Fabricantes chinesas entraram tarde no mercado de carros a combustão, mas largaram na frente na produção de veículos elétricos. Não à toa, montadoras tradicionais buscam tecnologias por meio de parcerias com empresas chinesas.
A BYD, que foi fundada em 1995 para produzir baterias, é um exemplo: faz carros elétricos desde 2002 e hoje tem joint venture com Daimler e Toyota para a produção de EVs. Além disso, fechou contrato para fornecer baterias à Tesla. A BYD é a próxima fabricante chinesa a estrear no Brasil, no início de 2022.
QUATRO RODAS testou, com exclusividade, os primeiros carros de passeio que a BYD (sigla para Build Your Dreams, ou “construa seus sonhos”)
O primeiro lançamento será do BYD Tan (na China, Tang), um SUV com o porte do BMW X5 e que será o primeiro automóvel elétrico de sete lugares à venda no Brasil. O início das vendas está previsto para acontecer entre janeiro e fevereiro de 2022. Com motores dianteiro e traseiro, soma 517 cv e 69,3 kgfm. Não à toa, chega aos 100 km/h em 4,9 s (teste Quatro Rodas).
A bateria LFP Blade de 86,4 kWh garante autonomia é de 505 km em ciclo NEDC e 400 km em ciclo WLTP.
Depois, em maio, será a vez do BYD Han, um sedã de luxo com o porte de um Audi A7 e conforto digno dos maiores sedãs da Lexus e da Volvo. Nele, os dois motores somam 494 cv e 69,3 kgfm. A bateria de 76,9 kWh garante autonomia de 550 km em ciclo NEDC.
Em comum, os dois têm o pacote de equipamentos farto, muita potência e qualidade construtiva de fazer inveja a muitas marcas com mais tradição. A promessa de preços entre R$ 400.000 e R$ 500.000 coloca até carros equivalentes com motor a combustão em situação desconfortável.
Basta ver que um Audi A7 com motor V6 3.0 de 340 cv custa a partir de 574.990 e o Volvo S90 parte dos R$ 391.950. Ambos são híbridos. Além disso, SUVs elétricos como Jaguar i-Pace (R$ 651.950), Audi e-tron (R$ 595.990) e Mercedes EQC (R$ 629.900) estão em uma faixa de preço bem acima do que a BYD planeja para o Tan.
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Ecossistema completo
Embora atue no Brasil desde 2015, até então só vendeu para empresas seus ônibus, caminhões, empilhadeiras, furgões (o e-T3 foi o elétrico mais vendido do Brasil em junho) e até alguns automóveis, sempre elétricos. A empresa, inclusive, tem três fábricas no Brasil: de painéis solares e ônibus, em Campinas (SP), e monta as baterias usadas por eles em Manaus (AM).
Agora, a BYD negocia com 20 grupos de concessionários para ter seus próprios pontos de venda. Está nos planos da fabricante chinesa vender nas concessionárias pacotes com carregador, painéis fotovoltaicos e baterias acumuladoras (para guardar a energia a ser usada à noite) aos seus clientes. É uma solução para não se preocupar nem com o preço da gasolina nem com o preço da energia elétrica para a recarga.
Por ser uma das grandes fabricantes de baterias recarregáveis do mundo, a BYD diz estar planejando oferecer maior prazo de garantia para os seus carros – a média é oito anos.
Os próximos carros da BYD
A BYD gosta de destacar a grande variedade de mecânicas disponíveis para seus carros, o que permite que ela traga ao Brasil as opções mais adequadas. Os próprios Han e Tan também tem versões elétricas com apenas um motor e opções híbridas – que não virão tão cedo.
Para explorar o mercado de híbridos, a empresa apostará em dois modelos menores: o SUV médio Song e o sedã Qin (lê-se tim), que terão preços na casa dos R$ 200.000. O lançamento dos dois está previsto para o segundo semestre de 2022, mas ambos já estão em testes no Brasil, assim como a minivan elétrica D1. Confira os detalhes de cada um deles:
BYD Song Plus
Ainda que seja menor que o Tan, o BYD Song Plus ainda é grande como um Jeep Commander. Tem 4,70 m de comprimento, 1,89 m de largura, 1,68 m de altura e entre-eixos de 2,76 m. O carro que roda no Brasil é o Song Plus DM-i, que além de ser a versão mais luxuosa tem mecânica híbrida.
Ele combina um motor 1.5 de quatro cilindros de ciclo Atkinson (e, por isso, taxa de compressão de 15,5:1) com modestos 110 cv e 13,8 kgfm com um motor elétrico e câmbio CVT. Dependendo da versão, pode ter um total de 180 cv e 32,3 kgfm ou 198 cv e 33,2 kgfm, com tração integral. O consumo pode superar os 22 km/l.
O que também muda entre as versões é a autonomia em modo elétrico: 110 km na versão mais potente e 51 km na versão mais fraca. Ainda não se sabe qual delas será a escolhida para a comercialização no Brasil.
BYD Qin Plus
Na verdade, foi o Qin Plus o primeiro BYD a adotar a tecnologia Super Hybrid DM-i. Trata-se de um sedã médio com 4,76 m de comprimento e 2,72 m de entre-eixos.
No caso do sedã, a potência combinada com os motores elétricos variam entre 178 e 196 cavalos. A autonomia no modo elétrico é de 55 km no primeiro e 120 km no segundo.
Por dentro, o nível de qualidade e conforto é equivalente ao do Song Plus. Ambos, inclusive, mantêm a central multimídia com tela giratória de 15,6 polegadas presente no Tan e no Han, além do quadro de instrumentos digital.
BYD D1
Com chance de ser o carro elétrico de entrada da BYD no Brasil, o monovolume D1 tem 4,40 m de comprimento, 1,85 m de largura, 1,65 m de altura e 2,70 m de entre-eixos. Curiosamente, ele foi criado em parceria com a gigante chinesa DiDi, dona do app 99 para ser um veículo exclusivo para motoristas da plataforma. E ele já está em testes no Brasil.
Seu desempenho é limitado pelo motor elétrico de 136 cv que o permite chegar a uma máxima de 130 km/h. A bateria de 70 kWh garante autonomia de 305 km.
Desde março de 2020, início da pandemia, cidade não alcançava essa marca. Às 17h30, cidade registrou 370 km de lentidão nas principais vias monitoradas pela CET e pelo Waze; maior marca também em 2021.
Cidade de SP registra lentidão e chuva na quinta-feira
A cidade de São Paulo registrou nesta quinta-feira (11) marca recorde de lentidão no trânsito desde o início da pandemia de Covid-19, em março de 2020, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), da Prefeitura da capital.
A marca foi registrada às 17h30 quando, segundo dados da CET e do aplicativo Waze, a capital paulista apresentava 370 km de lentidão.
Em 2020, a marca recorde de lentidão foi de 334 km; já em 2019, antes da pandemia, em 28 de fevereiro houve o registro de 392 km de lentidão, superando por 12 km a marca desta quinta.
Por volta das 18h desta quinta, o índice de lentidão estava um pouco menor, mas continuava alta, com 362 quilômetros de lentidão no trânsito da cidade.
Durante a tarde, a cidade teve pancadas de chuva, o que pode ter inferido também no trânsito.
Recordes de lentidão x congestionamento
Desde 2019, a CET passou a fazer parceria com o aplicativo Waze para medir os índices de lentidão. Nesse recorte, são analisadas lentidões que atravancam todas as vias da cidade momentaneamente, mas que não são congestionamentos necessariamente. Desde a década de 80, a CET mede os congestionamentos por filas de carros nas principais e maiores vias da cidade.
O aumento é por causa da valorização dos carros novos e usados no país. Os valores do imposto são calculados com base nos preços praticados na tabela Fipe
Nos últimos 12 meses, os carros usados ficaram, em média, 30,25% mais caros no país
Com o fim de ano se aproximando, os consumidores brasileiros mais atentos já começam a fazer as contas dos impostos que vão precisar ser pagos no início de 2022. Um deles é o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e os motoristas que tem carros emplacados em Minas Gerais devem pagar um IPVA mais caro em até 30%, na comparação com o valor que foi pago neste ano.
Um levantamento feito pela reportagem de O Tempo sobre o preço dos 10 carros mais vendidos do país, considerando o valor praticado na tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), no mês de novembro, mostra que a diferença entre o IPVA a ser pago em janeiro de 2022 e o imposto que foi pago em janeiro de 2021 varia entre 14% e 27%, dependendo do modelo do veículo.
Considerando que a alíquota do imposto cobrado pela Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais (SEF-MG) é de 4% para os automóveis, os donos de um Gol usado deverão arcar com um IPVA 25,49% mais caro no ano que vem, enquanto quem tem um Uno vai pagar um imposto 14,56% maior, podendo chegar a até 27,12% no caso do Corolla (veja detalhes abaixo).
Esse aumento é devido à elevação do preço dos automóveis no Brasil em 2021, por causa da escassez de peças e componentes eletrônicos enfrentados pela indústria automotiva durante a pandemia, com fila de espera para a compra de um carro novo, e a consequente valorização dos usados, diante da alta demanda.
De acordo com o diretor da Associação dos Revendedores de Veículos no Estado de Minas Gerais (Assovemg) e sócio proprietário da Auto Maia Veículos, Flávio Maia, a grande demanda pela compra de carros seminovos tem feito o preço dos usados subirem entre 15% e 25%, algumas vezes até acima da tabela de referência (Fipe).
“Os seminovos e usados estão valorizados em um nível como nunca estiveram. Os (veículos) que custam entre R$ 25 e R$ 40 mil são os mais procurados e é exatamente esse perfil de veículo que subiu em 2021. Alguns modelos tiveram pico de 35% de aumento no valor nesse ano. Ano que vem, o IPVA deve ser 30% maior do que foi pago ano passado, porque o preço do carro, em média, subiu esse percentual no mercado”, diz.
Segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, o valor médio dos veículos no país aumentou 24,9% nos últimos 12 meses, entre outubro de 2020 e setembro deste ano. Os carros zero tiveram aumento de 20,72% no mesmo período, enquanto os veículos usados ficaram, em média, 30,25% mais caros.
De acordo com a SEF-MG, a cobrança do IPVA de carros usados em Minas Gerais é baseada no valor venal do veículo, de acordo com o preço médio praticado no mercado, no final do exercício anterior ao da cobrança. “Desde o IPVA do exercício 2008, essa cotação é realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com supervisão dos técnicos da SEF/MG”, diz. No caso dos veículos novos, a base de cálculo do imposto é o preço total que consta na nota fiscal de venda.
PREPARE O BOLSO: IPVA 2022 SERÁ MAIS CARO
Veja o valor estimado do imposto para os 10 carros mais vendidos no Brasil