A orientação é que as pessoas chequem se o site é verdadeiro e não façam transações em dinheiro
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) emitiu um alerta sobre golpistas que se passam por leiloeiros oficiais credenciados junto a diversos órgãos públicos.
A Comissão de Alienação de Bens Apreendidos em Ações Penais do TJMS orienta que as pessoas devem checar se o site é verdadeiro e não fazer transações em dinheiro.
O alerta é para que não faça comunicações com os supostos leiloeiros por aplicativos de mensagens.
Os leilões credenciados não fazem o envio de publicidade pelo WhatsApp, muito menos solicitam aos clientes o pagamento pelo “PagSeguro” ou depósito de um valor de entrada para a reserva de veículos.
“Vale ressaltar que o TJMS, por meio de sua Comissão de Alienação de Bens Apreendidos, não atua utilizando o referido aplicativo de celular”, afirmou o TJMS em nota.
O TJMS disponibiliza um site para que o usuário verifique se o leiloeiro e o seu respectivo site são os mesmos cadastrados.
Os leilões promovidos pela Comissão de Alienação de Bens Apreendidos em Ações Penais e por outras varas judiciais do Estado, têm seus editais publicados no Diário da Justiça Eletrônico.
Além disso, a alienação judicial acontece de forma on-line, sempre pelos endereços oficiais dos leiloeiros credenciados.
“As hastas públicas são realizadas unicamente por leiloeiros devidamente credenciados pela Corregedoria-Geral de Justiça, e os arremates são pagos por meio de guias emitidas pelo Tribunal. Se este não for o procedimento adotado, desconfie”, concluiu a nota.
A NTRATORES, site de leilões de tratores e equipamentos agrícolas, vem fazendo anúncios, mas o TJMS alerta que essa empresa não está habilitada no âmbito do Poder Judiciário de MS para a realização de leilões.
Pesquisas e (muita) cautela são ingredientes primordiais para quem negocia carro pela internet; compra e venda podem ter suporte de empresas Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro
Mesmo com valores em alta, o mercado de seminovos e usados não para de crescer. De acordo com a Fenabrave, associação que reúne os concessionários do País, houve alta de 48,8% na venda de automóveis e comerciais leves de segunda mão no acumulado de 2021. De janeiro a agosto, foram comercializados 7,587 milhões de unidades contra 5 milhões no mesmo período de 2020. Mas esse fenômeno tem explicação. São, portanto, alguns fatores predominantes, como o encarecimento e a falta de oferta do carro 0-km. Bem como a maior procura devido à necessidade de isolamento social, imposta pela pandemia do novo coronavírus.
Cabe lembrar que esse cenário se deve, em grande parte, à falta de componentes e ao encarecimento dos custos de alguns insumos, o que, naturalmente, encareceu a produção. Foi, justamente, essa escassez de novos produtos que fez parte do público migrar para o mercado de usados e, o que inflacionou consideravelmente os preços. Hoje, tem carro usado valendo mais que quando comprado 0-km
Com essa alta, alguns especialistas indicam à quem precisa de grana que venda seus carros. E é justamente para esse público que pretende abrir mão da comodidade do veículo próprio que o Jornal do Carro buscou especialistas para ajudar a não cair em fraudes no momento da venda. No ambiente online, é preciso tomar algumas precauções.
Algumas dicas
Assim como o comprador precisa fazer aquela inspeção geral no veículo pretendido, checando, por exemplo, o estado de conservação, o histórico, a procedência e a manutenção, quem vende também necessita de cautela. Principalmente na internet.
Nesse sentido, algumas empresas oferecem suporte – e até tiram fotos profissionais do carro e cuidam de toda a captação de clientes. Mas essa comodidade exige custos.
Então, se você é daqueles que prefere fazer tudo sozinho, o primeiro passo é evitar negociações injustas. Para isso, a dica é realizar uma rápida pesquisa à Tabela FIPE para saber quanto seu carro vale no momento. Isso dá a exata noção de quanto é possível receber pelo veículo em questão e, sobretudo, não cair na conversa de compradores especulativos que queiram tomar proveito do seu interesse na venda.
Pé atrás na hora da venda
Outro ponto é sempre desconfiar. Hoje em dia, o anonimato da internet é bastante perigoso, podendo esconder as mais variadas atrocidades. Então, pesquise o nome do interessado para ter a certeza de que está falando com o real comprador.
Roubo/furto
O encontro para conhecer pessoalmente o carro é sempre uma oportunidade para pessoas de má fé se aproveitarem da vulnerabilidade do dono, e roubarem ou furtarem o veículo. De olho nisso, “procure marcar os encontros em locais públicos de grande movimentação, vá acompanhado e mantenha sempre a chave do carro com você enquanto mostra o veículo. Se tiver GPS no veículo, o mantenha sempre ativo”, indica Diego Fischer, especialista em transações online e CEO da Carupi, startup que assessora na compra e venda de veículos usados e seminovos.
Nesse sentido, ao mostrar o carro para interessados, não deixe o CRV (antigo DUT) à mostra. Uma simples foto do documento pode ser suficiente para estelionatários fazerem um financiamento usando seu veículo como colateral. Isso bloqueia o carro para transferências. E, no mais, delega dívidas ilícitas ao proprietário.
Test-drive seguro
Todo mundo já ouviu falar que um dos pontos primordiais para a compra do carro novo é a realização de test-drive. Apenas por meio dessa ação dá para checar o real comportamento do carro. Mas, se você está vendendo o seu veículo, vale tomar cuidado.
“Explique ao interessado os detalhes de dirigibilidade do automóvel e sempre acompanhe o teste no banco da frente”, indica Fischer. Afinal, isso pode evitar acidentes e possíveis multas por meio de comportamentos inadequados, como o uso do celular ao volante, por exemplo. Isso, por sua vez, pode minar a venda do produto.
Uma vez fechado o negócio, garanta que o valor caiu em sua conta antes de realizar a transferência. Consulte seu gerente do banco, se necessário. “Cuidado com cartas de crédito de consórcio e com transferências que vão compensar mais tarde, como DOCs”, ressalta Fischer.
Assinatura
Quando receber o pagamento, acompanhe o comprador até o cartório e garanta a assinatura do CRV. Na prática, se o vendedor assinar o CRV e o comprador não assinar a parte dele, poderá protelar a transferência por meses. Ou seja, o carro estará no seu nome, mas em posse de outra pessoa. Portanto, evite dores de cabeça e multas futuras.
Vistoria
Qualquer tipo de compra online, seja um anel, um perfume ou mesmo um carro, exige total atenção. Mas para o sucesso da negociação – além de jamais confiar dados bancários à ninguém – vale a pena checar o produto por completo. No caso dos automóveis, jamais abra mão de consultar o Renavam e verificar se há pendências.
Entretanto, se isso não for suficiente, procure por empresas que realizem vistoria. Só mesmo o laudo técnico poderá precisar se o carro já foi batido, se apresenta dados na estrutura, ou mesmo se participou de leilão ou foi vítima de roubos ou furtos.
Com 16 anos de mercado, uma das empresas que presta esse tipo de serviço é a SuperVisão Vistorias Automotivas. São 170 lojas espalhadas pelo Brasil. De acordo com Beto Reis, que faz parte da direção da empresa, é possível evitar fraudes para compradores e vendedores se alguns cuidados forem tomados com antecedência. “A avaliação prévia pode revelar restrições judiciais ou fraudes. Trata-se de um investimento para garantir uma compra segura”, pondera.
Na SuperVisão, o atendimento pode ser agendado, por ordem de chegada ou delivery, dependendo da disponibilidade. O procedimento dura média de 45 minutos. Os serviços, prestados para particulares, revendedoras e seguradoras, partem de R$ 200.
O QUE FAZ UM ADVOGADO ESPECIALISTA EM LEILÃO DE VEÍCULOS?
O advogado especialista em leilão de veículos é aquele que vai “abrir os seus olhos”, pois sabemos que na compra de um veículo o brasileiro fica cego e faz qualquer negócio quando está tomado pela EMOÇÃO.
Dessa forma o advogado especialista muitas vezes NÃO VAI AGRADAR VOCÊ, e sim defender você de SI MESMO.
Pessoas de sucesso se cercam de pessoas que sabem mais do que elas em determinado assunto, já pessoas pouco inteligentes são aquelas que não conhecem nada em profundidade mas mesmo assim querem fazer tudo sozinhas, suportando PREJUÍZOS muitas vezes IRREPARÁVEIS.
De acordo com a pesquisa da CVM, principais vítimas são homens na faixa dos 30 anos e com renda de até 5 salários mínimos.
Pexels
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgou um levantamento mostrando que o aumento de esquemas de pirâmides financeiras envolvendo criptomoedas está aumentando. O ativo já é usado em 43% das práticas criminosas.
Na maioria das vezes, essa modalidade de golpe tem como vítimas pessoas que procuram rendimentos rápidos, que veem nos juros baixos, nas promessas de altos retornos e a na alta forte do bitcoin — que já subiu 59% somente neste ano –, uma oportunidade.
A pesquisa também mostra que, no ano passado, os crimes financeiros subiram 75%. Golpes com criptomoedas ficaram no topo da lista das fraudes, sendo 43% dos esquemas.
Ainda foi identificado que a divulgação das fraudes é mais frequente por WhatsApp (27,5%), seguido pela divulgação boca a boca (19,7%).
As vítimas mais comuns são homens (91%), de 30 a 39 anos (36,5% do total), com renda familiar de dois a cinco salários mínimos (23%), e ensino superior completo ou pós-graduação (71%).
Saiba evitar golpes com criptomoedas
Carlos Castro, da Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar), preparou algumas dicas para investidores ficarem alertas e evitarem golpes relacionados às moedas digitais:
Em caso recente, suspeito de comandar esquema ilegal fez vítimas em 4 estados brasileiros e agora tem vida luxuosa em Dubai. Grupo convencia investidores a investir sob a promessa de retorno de até 4% ao mês.
VÍDEO: Chefes de quadrilha que aplicava golpes financeiros estiveram em Dubai
O golpe — como muitos outros — começou com a oferta de um grande negócio, com altos rendimentos. Tudo sempre endossado por alguém com grande poder de convencimento.
“O golpe era dado em duas modalidades. Na primeira, a pessoa entregava as economias que tinha, e eles prometiam uma rentabilidade de 3% a 4% por mês. Ao final de um ano, eles também prometiam o retorno de todo o dinheiro investido. Na segunda modalidade, quando as vítimas não tinham dinheiro, pediam para que as vítimas pegassem um empréstimo no banco para investir”, explica Daniela Rebelo, da Delegacia de Defraudações do Rio, que investiga o caso.
Garantia
Segundo o professor, não existe garantia em mercado financeiro. Um investidor sério ou um analista de crédito vai sempre alertar que existe um risco esperado no negócio, que a rentabilidade passada não é a mesma futura e, diante disso, oferecer um investimento cujos riscos o cliente possa lidar.
Rentabilidade
Um dos grandes chamarizes dos golpistas é oferecer sempre um grande negócio, com alto rendimento.
“Hoje em dia, no cenário atual, se falar em rendimento de 10% ao ano é furada. Se falar em 10% ao mês então, é golpe na certa. A taxa que regula investimentos é a Selic, que atualmente é de 4,25% ao ano”, alerta Daniel.
Cartório
Contratos registrados em cartório significam muito pouco na hora de reclamar alguma coisa. O professor esclarece que o ideal é checar o nome da empresa ou instituição financeira junto às autoridades responsáveis.
“Se for um investimento, o ideal é checar junto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para ver se aquele fundo existe, se está autorizado. Em caso de instituições, basta checar junto ao Banco Central para saber se o banco está regulado, se está autorizado a prestar aquele serviço financeiro”, diz.
Prazo do golpe
Daniel Sousa alerta ainda que um dos fatores que costumam convencer as pessoas que o negócio não é um golpe é o prazo para ele acontecer.
“As pessoas acreditam muito que o golpe vai acontecer de uma vez só, que vão sumir logo com seu dinheiro. Um conhecido veio me pedir consultoria de um negócio alegando que tinha gente recebendo o investimento certinho já há seis meses. Mas tinha característica de pirâmide, era golpe e em algum momento eles parariam de pagar e sumiriam com o dinheiro. Pirâmide foi feita para dar errado. Não tem jeito”, alerta.
Operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Sorocaba cumpriu mandados de busca, apreensão e prisão expedidos nas cidades de Sorocaba, São Paulo, Barueri e Araçoiaba da Serra (SP).
Seis pessoas foram presas durante a operação em Sorocaba — Foto: Reprodução/ TV TEM
A Justiça decretou, nesta sexta-feira (10), as prisões preventivas de cinco suspeitos de aplicarem golpes com criptomoedas, que foram alvo de uma operação da Polícia Civil e Ministério Público no dia 1° deste mês.
De acordo com a promotoria, as prisões temporárias foram convertidas em preventivas. Na época em que foi desencadeada a operação, seis pessoas foram presas. Uma delas foi liberada posteriormente e segue sendo investigada.
A operação “Criptogolpe”, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Sorocaba, cumpriu mandados de busca, apreensão e prisão expedidos nas cidades de Sorocaba, São Paulo, Barueri e Araçoiaba da Serra (SP).
Grupo suspeito de aplicar golpes com criptomoedas é preso durante operação na região
Promessa de lucro
A quadrilha suspeita de aplicar golpes com criptomoedas atraía as vítimas com a promessa de renda de 10% ao mês sobre o valor investido, mas sumia com o dinheiro, segundo a promotoria de Sorocaba.
De acordo com o promotor de Justiça, Cláudio Bonadia de Souza, no começo, as vítimas faziam os investimentos e recebiam o valor prometido, porém, em outras tentativas elas perderam dinheiro e não conseguiram recuperar.
Grupo suspeito de dar golpe com criptomoedas prometia lucro de 10% ao mês, mas sumia com dinheiro dos clientes — Foto: Reprodução/ TV TEM
O grupo também tinha uma célula jurídica, que buscava evitar que as vítimas registrassem denúncias contra o esquema de fraude.
“Diversas vezes, chegaram a oferecer até um imóvel, mas tudo não se concretizava. Tudo foi acontecendo e essa foi a razão da representação'”, explica o promotor.
A primeira movimentação do grupo ocorreu em agosto de 2019 e foi iniciada após vítimas denunciarem o esquema. O Gaeco informou que não há um número exato de vítimas que sofreram golpes e as investigações continuam.
Operação
A Operação Criptogolpe investiga um grupo suspeito de aplicar golpes com criptomoedas. Segundo a investigação, a quadrilha aliciava pessoas pela internet para investimento, porém, o valor não era aplicado.
Conforme o Gaeco, mais de R$ 1,4 mi foram movimentados pelo grupo que mantinha vida de ostentação.
Gaeco e Deic de Sorocaba (SP) fazem operação contra grupo suspeito de aplicar golpes com criptomoedas — Foto: Wilson Gonçalves Jr./TV TEM
O grupo contava com o apoio de campanhas publicitárias veiculadas nas redes sociais e na televisão, em canais abertos. Também utilizavam personalidades influentes para conseguir a confiança das vítimas.
Na operação, computadores, documentos e carros, entre eles um de luxo, foram apreendidos.
‘Certificado de R$ 140 milhões’
Preso em operação contra fraude em criptomoedas tinha ‘certificado’ de conta com 150 milhões — Foto: Gaeco/Divulgação
O advogado de dois suspeitos, Rafael Dourado e José Carlos Mello, informou à TV TEM que não teve acesso ao processo e não entende a acusação feita pelo Ministério Público porque a empresa estava há dois anos sem atividades.
Ele informou ainda que a empresa estava em acordo judicial para pagar as pessoas que tiveram prejuízo e afirmou que estranhou as prisões porque todos os envolvidos tinham endereço fixo.
Moedas apreendidas durante operação em Sorocaba (SP) são usadas como símbolos e que não possuem valor atrelado. — Foto: Divulgação