A NK 150 é o primeiro lançamento de 2022 da Suzuki Haojue – uma joint venture entre a tradicional marca japonesa de motocicletas com a marca que é a maior fabricante de motos da China. Trata-se de uma moto dual purpose de baixa cilindrada e razoável tecnologia embarcada (porém atrativa) à venda por R$ 17.597. Veja todos os detalhes da Suzuki Haojue NK 150.
Suzuki Haojue NK 150 tem preço atrativo com tecnologia embarcada atrativa
As dual purpose são motos de uso misto, que servem tanto para o uso no asfalto quanto para o fora-de-estrada. A NK150 foi desenvolvida para ter uma ergonomia ideal para as duas situações.
O motor de 149 m3 com injeção eletrônica conta com uma tecnologia de ressonância que permite alto desempenho em baixas e médias velocidades, ideal para arrancadas, subidas e ultrapassagens tanto na cidade, como fora da estrada.
Segundo informações do fabricante, o propulsor gera potência máxima de 12 cv a 8.000 rpm e torque máximo de 1,24 kgf.m a 6.000 rpm. O tanque de combustível armazena 12,2 litros de gasolina, o que lhe garante razoável autonomia.
A lista de equipamento é bastante interessante para uma moto de seu porte e preço, incluindo, de série, itens como freios a disco com ABS, painel de LCD totalmente digital com múltiplas funções – inclusive alerta de voltagem de bateria – e entrada USB para manter o celular sempre carregado.
O paralama dianteiro da NK 150, com o bico mais elevado, além de incorporar um visual mais agressivo, oferece uma melhor aerodinâmica e evita que o farol seja atingido por areia e lama.
O escapamento tem um posicionamento mais elevado, a fim de melhorar a pilotagem em terrenos alagados. O tanque de combustível possui uma carenagem acoplada que, além de oferecer maior proteção contra eventuais impactos, ajuda a dar um visual robusto e compor um estilo mais agressivo para a moto. A NK 150 estreou nas concessionárias autorizadas da Suzuki Haojue de todo o Brasil neste mês de março.
Vendas de motos em baixa
As vendas de motos 0 km registraram queda de 17,4% em fevereiro de 2022, na comparação com o mês anterior. As concessionárias emplacaram 74.065 unidades no período, ficando abaixo das 89.682 unidades de janeiro. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
A NK 150 chega para ajudar no desempenho das montadoras japonesa e chinesa. A Haojue figura apenas no nono lugar entre as marcas mais vendidas do País em fevereiro, com 345 unidades comercializadas. No mês, a Suzuki nem chega a aparecer no top 10.
A Fiat aproveitou a vitrine proporcionada pelo Big Brother Brasil (BBB), programa o qual patrocina, e revelou ao público brasileiro, neste domingo (13), o novo Pulse Abarth – a Abarth é uma marca esportiva de propriedade da Fiat. O carro começa a ser produzido no País no terceiro trimestre deste ano.
A montadora ainda não divulgou informações sobre a motorização e demais detalhes técnicos sobre a nova versão do Fiat Pulse. O que se pode notar, pelas imagens disponibilizadas, todas externas, é que o carro trará uma nova grade dianteira, com a tradicional logomarca da Abarth (que contem um escorpião) substituindo à da Fiat, e um parachoque com design mais agressivo, reforçando a característica esportiva do modelo. A pintura e as rodas também são diferenciadas.
A intenção da Stellatlantis, detentora das marcas, com a ação de marketing foi tornar a Abarth mais conhecida no Brasil. Já houve dois modelos produzidos por aqui que ostentaram a marca.
O Stilo Abarth foi lançado em 2002. A versão mais potente do hatch era equipada com um motor cinco cilindros de 2,4 litros, que gerava 167 cv de potência e 22,8 kgf.m de torque. Sua velocidade máxima era de 212 km/h e a aceleração de 0 a 100km/h era feita em apenas 8,4 segundos.
Em 2014 foi a vez do 500 Abarth que era ainda mais ligeiro – ia de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos. O compacto era equipado com o propulsor 1.4 Multiair 16 V Turbo, com potência de 167 cv e torque de 23 kgf.m. O design também trazia referência à esportividade da marca, com 16 elementos espalhados pela carroceria e interior do modelo, compondo linhas e contornos exclusivos.
Além disso, contava com duplo escapamento cromado, exclusivos faróis e rodas de liga leve de 16 polegadas, faixas laterais nas cores vermelho, branco e preto e capa dos retrovisores externos acompanhando a mesma cor da faixa.
Abarth terá outros modelos no Brasil
“Nosso planejamento visa a implementação da marca Abarth e não apenas o lançamento de um novo produto”, confirma Herlander Zola, vice-presidente sênior da Fiat para América do Sul, em comunicado à imprensa. “A Abarth é esportiva na sua essência, é excitante, provocante. É essa combinação que vai gerar valor tanto para a Abarth quanto para a própria Fiat”, afirma.
Segundo a Stellatlantis, o Pulse Abarth será apenas o primeiro produto com a marca esportiva a ser lançado por aqui. Com ele virá uma série de iniciativas para implantar a marca no país.
A primeira delas é o lançamento de uma plataforma digital exclusiva, que já está no ar. O site foi criado para “nos aproximar deste cliente apaixonado por performance. Ao se cadastrar nela, ele vai começar a receber informações exclusivas sobre a marca e sobre o Pulse Abarth ao longo dos próximos meses, até que o modelo seja lançado oficialmente”, explica Zola.
Outra medida diz respeito à rede de concessionárias Fiat, que terá lojas especializadas na venda de Abarth, com identidade visual exclusiva e contando com vendedores especialmente treinados.
Além disso, os carros da Fórmula 4 Brasil, que passará a ser disputada este ano, com estreia programada para o dia 15 de maio, serão equipados com motores Abarth. O campeonato será desenvolvido em seis etapas com três corridas cada, com transmissão pelo canal Bandsports.
Lançamentos e até modelos descontinuados em 2021 podem ser bons negócios no mercado de usados
Mesmo com os consecutivos aumentos nos preços dos carros zero-quilômetro, reflexo da pandemia e da insistente desvalorização do real, o mercado automotivo teve importantes lançamentos em 2021 em diversos segmentos, principalmente entre os SUVs. Publicidade
Apesar das novidades, alguns modelos consagrados pelos consumidores saíram de linha para dar lugar a carros novos, ou simplesmente por não atenderem às novas normas de emissões e de segurança.
Tanto os modelos recém-lançados quanto os que deixaram de ser produzidos no ano passado podem ser um bom negócio no mercado de seminovos, com descontos interessantes ou valorização futura.
Além de levar para casa um veículo praticamente novo, o consumidor economiza uma grana que poderá ser utilizada para pagar as despesas de documentação, seguro ou até mesmo algumas parcelas do IPVA, dependendo do modelo.
Sem contar que não precisará esperar durante semanas ou meses a chegada do veículo 0 km à concessionária.
Confira na lista abaixo 10 seminovos interessantes para comprar em 2022, de acordo com os preços da Tabela Fipe Mobiauto. Vale lembrar que os valores podem variar de acordo com a região do país, estado de conservação do veículo, quilometragem, descontos do vendedor e outras variáveis:
1 – CAOA Chery Tiggo 8
Lançado no mercado brasileiro em 2020, o Caoa Chery Tiggo 8 vem se destacando no segmento de SUVs de sete lugares.
Montado em Anápolis (GO), o SUV de sete lugares oferece bom nível de equipamentos e motorização 1.6 turbo com injeção direta a gasolina, que entrega 187 cv de potência. A ela se alia um câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas banhado a óleo. A tração é dianteira.
O Honda City acabou de ganhar uma nova geração, mas o modelo antigo pode ser uma boa compra se o consumidor souber negociar um desconto. O sedã é movido pelo motor 1.5 flex aspirado de 115 cv, combinado ao câmbio automático CVT.
A Fiat Toro Volcano Turbo 270 é a versão mais buscada com o novo motor 1.3 turboflex de 185 cv e transmissão automática de seis marchas. Nessa configuração, a picape compacta-média traz os equipamentos de série mais requisitados pelos consumidores.
Entretanto, o SUV compacto ainda pode ser um bom negócio se o comprador conseguir um desconto generoso, considerando que se trata de um modelo fora de linha. Afinal, o motor 1.5 flex de 137 cv vem combinado a um câmbio automático de seis marchas que substituiu a problemática transmissão automatizada PowerShift.
Muito prejudicado pelos SUVs da mesma faixa de preços, o três-volumes ainda se mostra espaçoso e bem equipado na versão EXL, movida pelo propulsor 2.0 flex aspirado de 155 cv, atrelado à caixa automática CVT.
Principal lançamento da marca alemã em 2021, o VW Taos é fabricado na Argentina e utiliza a consagrada plataforma modular MQB para oferecer bom nível de equipamentos e ainda aproveitar o bom motor 1.4 turboflex de 150 cv, com câmbio automático Tiptronic de seis velocidades.
Outro Honda queridinho dos proprietários que dá adeus ao mercado brasileiro, o Fit deixou de ser fabricado no país para ser substituído pelo novo City hatchback, que começa a ser vendido em janeiro. O espaçoso e versátil monovolume é equipado com o motor 1.5 flex aspirado de 115 cv e câmbio automático CVT.
Outro veterano que saiu de linha por não se enquadrar mais nas novas leis de emissões e segurança, o Volkswagen Fox é sempre lembrado pelo bom espaço interno e pelo desempenho, aliado ao consumo moderado de combustível.
As últimas versões (Connect e Xtreme) vinham equipadas com o motor 1.6 flex de 104 cv, da também extinta família EA111, e câmbio manual de cinco marchas.
Primeiro SUV da Toyota fabricado no Brasil (o icônico Bandeirante era um parrudo jipe), o Corolla Cross vem atingindo bons números de vendas com apenas alguns meses de mercado.
A sua versão topo de linha é movida pelo conjunto híbrido formado pelo motor 1.8 flex de ciclo Atkinson e um propulsor elétrico, que entregam potência combinada de 123 cv. O câmbio transeixo emula o funcionamento de uma caixa automática CVT.
Por fim, a versão mais procurada do Jeep Compass, com o novo motor 1.3 turboflex de 185 cv e transmissão automática de seis velocidades, foi o modelo que sofreu a menor variação de preços entre os lançamentos no mercado de seminovos.
Assim como a Toro Volcano, o Compass Limited oferece os equipamentos de série mais buscados por seus consumidores.
Fundada em 1995 por Wang Chuanfu, na China, a BYD é muito mais que uma fabricante de carros elétricos. A empresa conta com 240 mil colaboradores, é a maior fabricante de baterias do mundo, já produziu 70 milhões de máscaras de proteção desde o início da pandemia e não está chegando ao Brasil apenas agora.
O lançamento do Tan, SUV 100% elétrico de 7 lugares, dá início a uma nova era, mas a fabricante já está por aqui há um tempo. Ela chegou há cinco anos e já tem três fábricas no país, nas quais produz chassis de ônibus elétricos, baterias e módulos fotovoltáicos. Agora, no entanto, resolveu entrar na briga no chamado mercado B2C (direto ao consumidor). E não está para brincadeira.
Em conversa com a reportagem do Canaltechdurante o lançamento do Tan, Adalberto Maluf, diretor de marketing e de sustentabilidade da BYD, deu uma prévia do que o público brasileiro pode esperar em um futuro próximo
“A BYD é, hoje, a terceira maior montadora de veículos do mundo em valor de mercado e segunda maior vendedora de carros elétricos. Atuamos com muita força não só na China, como na Europa e na América Latina. Hoje nossos carros não têm nada a perder em relação aos líderes, e, como vêm com posicionamento de preço interessante, acreditamos que podem surpreender no Brasil em 2022”.
Adalberto também revelou que já fechou com um dos principais nomes em vendas de carros do segmento premium para dar início à comercialização do Tan e do Han por aqui: o grupo Eurobike. A loja em São Paulo será a primeira das 35 concessionárias planejadas pela BYD e será inaugurada no 1º trimestre de 2022.
A ideia consiste em vender nas concessionárias não apenas o carro, mas também um painel solar para gerar a energia que irá para o carregador e, na sequência, para o veículo. E isso poderá ser aplicado a consumidores de quaisquer marcas de carros, não apenas da BYD:
“Ao oferecer energia solar, carregador, eventualmente bateria, a gente empodera nossos consumidores a terem nível de emissão zero, um ecossistema muito sustentável do ponto de vista ambiental. O próprio veículo tem o ‘V to V’ e o ‘V to load’. O consumidor pode usar o carro elétrico para abastecer uma máquina de café, pode tirar a casa da rede para não pagar uma taxa maior. Ao oferecer esse pacote completo, do sol à roda, do ponto de vista energético, a gente acredita que o mercado brasileiro tem um potencial muito grande para se consolidar”.
Veículos “acessíveis” em 2022
Tanta tecnologia e potência, a princípio inalcançáveis para boa parte da população brasileira, podem ficar um pouco menos distantes a partir do segundo semestre de 2022, segundo Maluf.
O executivo confirmou que a montadora chinesa está pronta para mandar ao mercado dois lançamentos híbridos: um SUV e um sedã, menores do que o Tan e o Han, 100% elétricos. A ideia é atender a uma gama de mercado com poder aquisitivo um pouco menos “agressivo”.
Segundo o diretor de marketing e sustentabilidade, o SUV híbrido chegará perto da casa dos R$ 200 mil, enquanto o sedã, menor do que o Han, será vendido por um preço ainda menor. E tudo com boa parte das tecnologias que vêm embarcadas nos modelos premium da marca.
“Estamos trazendo outros modelos ao Brasil para testar o mercado, seja nos híbridos, seja em veículos elétricos um pouco mais de entrada.No segundo semestre de 2022, a BYD terá um lineup um pouco mais robusto”, avisou, confirmando que o SUV será mesmo o Song Plus, que apresentará uma autonomia impressionante de até 1.200km.
Superesportivo BYD Han
Antes dos novos modelos, porém, é um sedã superesportivo que dará as caras por aqui. “Vamos lançar na sequência o sedã premium, Han, um veículo fantástico, que faz de 0 a 100km/h em 3,9 segundos, compete com Porsche Taycan e Tesla, com preços muito mais baixos e as mesmas tecnologias”, prometeu.
A ideia da BYD, segundo Adalberto Maluf, é chegar a 1,5 milhão de carros elétricos vendidos até o fim de 2021 e tomar da Tesla a posição que foi dela por 5 anos consecutivos.
”Viemos para nos posicionar e brigar pelo topo do mercado nacional, assim como brigamos a nível mundial. BYD e Tesla há 3 anos brigam para ver quem é a maior do mundo. BYD foi por 5 anos, Tesla nos passou nos últimos três, mas estamos tentando reconquistar terreno, e o Brasil faz parte dessa estratégia”, concluiu.