BYD aposta no Brasil e promete carros híbridos “acessíveis” em 2022

Fundada em 1995 por Wang Chuanfu, na China, a BYD é muito mais que uma fabricante de carros elétricos. A empresa conta com 240 mil colaboradores, é a maior fabricante de baterias do mundo, já produziu 70 milhões de máscaras de proteção desde o início da pandemia e não está chegando ao Brasil apenas agora.

O lançamento do Tan, SUV 100% elétrico de 7 lugares, dá início a uma nova era, mas a fabricante já está por aqui há um tempo. Ela chegou há cinco anos e já tem três fábricas no país, nas quais produz chassis de ônibus elétricos, baterias e módulos fotovoltáicos. Agora, no entanto, resolveu entrar na briga no chamado mercado B2C (direto ao consumidor). E não está para brincadeira.

Em conversa com a reportagem do Canaltech durante o lançamento do Tan, Adalberto Maluf, diretor de marketing e de sustentabilidade da BYD, deu uma prévia do que o público brasileiro pode esperar em um futuro próximo

“A BYD é, hoje, a terceira maior montadora de veículos do mundo em valor de mercado e segunda maior vendedora de carros elétricos. Atuamos com muita força não só na China, como na Europa e na América Latina. Hoje nossos carros não têm nada a perder em relação aos líderes, e, como vêm com posicionamento de preço interessante, acreditamos que podem surpreender no Brasil em 2022”.

Adalberto também revelou que já fechou com um dos principais nomes em vendas de carros do segmento premium para dar início à comercialização do Tan e do Han por aqui: o grupo Eurobike. A loja em São Paulo será a primeira das 35 concessionárias planejadas pela BYD e será inaugurada no 1º trimestre de 2022.

Receita para vencer

Carregador da BYD ficou exposto durante apresentação do SUV Tan, em Tuiuti (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

O executivo não se mostrou preocupado com os diversos problemas estruturais que o mercado do Brasil ainda enfrenta para ver o segmento de carros elétricos embalar de vez. E a confiança de Adalberto Maluf está em um projeto que foi anunciado antes mesmo do evento: o “pacote completo”.

A ideia consiste em vender nas concessionárias não apenas o carro, mas também um painel solar para gerar a energia que irá para o carregador e, na sequência, para o veículo. E isso poderá ser aplicado a consumidores de quaisquer marcas de carros, não apenas da BYD:

“Ao oferecer energia solar, carregador, eventualmente bateria, a gente empodera nossos consumidores a terem nível de emissão zero, um ecossistema muito sustentável do ponto de vista ambiental. O próprio veículo tem o ‘V to V’ e o ‘V to load’. O consumidor pode usar o carro elétrico para abastecer uma máquina de café, pode tirar a casa da rede para não pagar uma taxa maior. Ao oferecer esse pacote completo, do sol à roda, do ponto de vista energético, a gente acredita que o mercado brasileiro tem um potencial muito grande para se consolidar”.

Veículos “acessíveis” em 2022

BYD Song Plus será SUV híbrido da marca com 1.200 km de autonomia (Imagem: Divulgação/BYD)

Tanta tecnologia e potência, a princípio inalcançáveis para boa parte da população brasileira, podem ficar um pouco menos distantes a partir do segundo semestre de 2022, segundo Maluf.

O executivo confirmou que a montadora chinesa está pronta para mandar ao mercado dois lançamentos híbridos: um SUV e um sedã, menores do que o Tan e o Han, 100% elétricos. A ideia é atender a uma gama de mercado com poder aquisitivo um pouco menos “agressivo”.

Segundo o diretor de marketing e sustentabilidade, o SUV híbrido chegará perto da casa dos R$ 200 mil, enquanto o sedã, menor do que o Han, será vendido por um preço ainda menor. E tudo com boa parte das tecnologias que vêm embarcadas nos modelos premium da marca.

“Estamos trazendo outros modelos ao Brasil para testar o mercado, seja nos híbridos, seja em veículos elétricos um pouco mais de entrada.No segundo semestre de 2022, a BYD terá um lineup um pouco mais robusto”, avisou, confirmando que o SUV será mesmo o Song Plus, que apresentará uma autonomia impressionante de até 1.200km.

Superesportivo BYD Han

Antes dos novos modelos, porém, é um sedã superesportivo que dará as caras por aqui. “Vamos lançar na sequência o sedã premium, Han, um veículo fantástico, que faz de 0 a 100km/h em 3,9 segundos, compete com Porsche Taycan e Tesla, com preços muito mais baixos e as mesmas tecnologias”, prometeu.

A ideia da BYD, segundo Adalberto Maluf, é chegar a 1,5 milhão de carros elétricos vendidos até o fim de 2021 e tomar da Tesla a posição que foi dela por 5 anos consecutivos.

”Viemos para nos posicionar e brigar pelo topo do mercado nacional, assim como brigamos a nível mundial. BYD e Tesla há 3 anos brigam para ver quem é a maior do mundo. BYD foi por 5 anos, Tesla nos passou nos últimos três, mas estamos tentando reconquistar terreno, e o Brasil faz parte dessa estratégia”, concluiu.

Fonte : https://canaltech.com.br/carros/byd-aposta-no-brasil-e-promete-carros-hibridos-acessiveis-em-2022-203113/

Pandemia reduz acidentes, mas SP tem 13 mortes por dia no trânsito

Mesmo com medidas de isolamento social, acidentes fatais caem só 9,5% no estado desde 2019 e já deixam 3.642 vítimas em 2021

Volta ao 'novo normal' no fim de 2021 pode fazer taxa de mortes aumentar

Volta ao ‘novo normal’ no fim de 2021 pode fazer taxa de mortes aumentar

ESTADÃO CONTEÚDO – LUIZ GUARNIERI – 16/10/2011

quarentenaos lockdowns e o fechamento obrigatório do comércio causados por meses a fio na pandemia de Covid-19 em 2020 e em 2021 não conseguiram diminuir o perigo do trânsito no estado de São Paulo, que matou 13 pessoas por dia até setembro deste ano. 

De janeiro a setembro de 2019 houve 4.028 mortes no trânsito. No mesmo período em 2020 e em 2021 foram 3.722 e 3.642 óbitos, respectivamente, o que representa uma queda de apenas 9,5% em relação a 2019. É o que revelam dados do Infosiga-SP, do governo estadual de São Paulo, compilados e analisados pelo R7.

Em 2021, com o avanço da vacinação e a redução do isolamento social, especialistas temem que, com a volta da movimentação ao nível pré-pandemia, a taxa de mortes piore após uma série de quedas consecutivas na série histórica — em nível estadual e nacional.

“Pode haver uma piora se não houver fiscalização e se não houver conscientização. As pessoas estão ávidas por sair e confratenizar e precisam ter em mente que álcool e direção não combinam”, comenta o consultor de segurança viária André Garcia. 

Nacionalmente, os dados também demonstram pouco efeito da pandemia. Em 2020, segundo o DataSUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde), 31.088 pessoas perderam a vida em acidentes de trânsito, redução de 5% em comparação com 2019 (32.879). As taxas de 2021 ainda não foram divulgadas pelo governo federal. 

“Alguns estados, inclusive, tiveram em 2020 um número de mortes de trânsito superior ao número de mortes por crimes violentos. São Paulo é um exemplo”, diz o professor especialista e delegado da Polícia Civil do Paraná Henrique Hoffmann. 

“Isso indica um estado de guerra civil no trânsito, uma conclusão a que se chega sobre o número de mortes por crimes violentos, porque o Brasil tem estatísticas correspondentes às de países em guerra”, completa. 

Perfil das vítimas

O perfil das vítimas em São Paulo se mantém ano após ano: homens jovens, entre 18 e 54 anos. Em 2021, houve pelo menos 398 mortes nessa faixa etária até setembro. Entre os tipos de veículo, as motocicletas estão em 272 fatalidades e lideram as ocorrências de longe no mesmo período.

Já o tipo de via onde ocorrem os acidentes revela igualdade entre mortes em vias municipais (1.745) e em rodovias (1.674).

O diretor-executivo da Fenive (Federação Nacional da Inspeção Veicular), Daniel Bassoli, explica que o protagonismo das motos pode ter sido causado pelo impacto socioeconômico da pandemia nos empregos e serviços.

“O número da frota de motos cresceu desproporcionalmente por causa, sobretudo, de questões econômicas. As pessoas precisam trabalhar. Os acidentes de motos não caíram como o esperado, e isso impactou esse número aquém do esperado”, comenta.  

“São pessoas que trabalham com entregas, sofrem com pressão de tempo, trabalham com condições ergonômicas ruins. Tem lei para proteger esses usuários, mas a resolução Contran 359 [sobre inspeção técnica em veículos] não é cumprida.”

Vale ressaltar que a maioria dos registros do Infosiga não apresenta nível de detalhamento que permita conhecer o perfil da vítima e do veículo. Neste ano, a informação é desconhecida em 2.989 dos casos (82% do total). 

Perfil das vítimas e dos veículos em São Paulo

Perfil das vítimas e dos veículos em São Paulo

Evolução

Apesar do alto número de mortes atualmente, os registros vêm caindo nos últimos anos em São Paulo e no Brasil. No estado, as estatísticas abaixaram 24% desde o pico do série histórica estadual, que começa em 2015, e estão no menor patamar em 2021.

Para que os registros diminuam ainda mais, especialistas afirmam que as ações de fiscalização e autuação são essenciais para o estado, que está em situação melhor do que a média nacional.

Contra esse movimento, argumentam, estariam políticas para diminuir o número de multas e aumentar o número de pontos para a perda da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). “Você precisa ter um sistema estatal que puna de forma exemplar. Se o cidadão tiver certeza da punição, caso venha a cometer alguma falta, isso diminuirá bastante”, diz André Garcia.

Metodologia 

R7 coletou os dados da “Base Completa de Óbitos” do site Infosiga-SP. Diferentemente do que o órgão apresenta em destaque em seu site, o R7 não filtrou para o levantamento apenas os óbitos que ocorreram em até 30 dias depois do acidente.

Fonte: https://noticias.r7.com/sao-paulo/pandemia-reduz-acidentes-mas-sp-tem-13-mortes-por-dia-no-transito-25102021

QUANDO COMEÇA A CONTAR O PRAZO DE SUSPENSÃO DA CNH

QUANDO COMEÇA A CONTAR O PRAZO DE SUSPENSÃO DA CNH
Por DOUTOR TRÂNSITO MARCELO MIGUEL

 

 

 

 

DIFERENÇA SUSPENSÃO e CASSAÇÃO DE CNH

 

QUANDO COMEÇA A CONTAR O PRAZO DE SUSPENSÃO DA CNH

 

 

Questão controversa na atualidade é a relativa ao prazo de início do cumprimento da penalidade de suspensão de CNH.

 

Isto porque a Lei NÃO determina a obrigatoriedade da entrega da CNH no órgão de trânsito, contudo, após o final dos prazos das defesas administrativas, o órgão de trânsito insere uma RESTRIÇÃO  em seu prontuário eletrônico INDEPENDENTEMENTE da entrega ou não da CNH.

 

Com isso a CNH fica BLOQUEADA para emissão de 2ª via, renovação e mudança de categoria, entre outras limitações.

 

Entretanto, para o DETRAN, isso NÃO significa que o condutor tenha iniciado o cumprimento da penalidade de Suspensão.

 

Fazendo uma analogia, é como em um processo criminal onde o réu responde a processo e é condenado, mas enquanto não se recolher a prisão não tem a pena descontada.

 

Teoricamente o condutor poderia continuar dirigindo normalmente ATÉ O VENCIMENTO DA CNH, quando necessariamente terá de entregar a CNH para cumprir a suspensão e poder regularizar a sua situação junto ao órgão de trânsito.

 

Ocorre que atualmente a CNH também está disponível na versão DIGITAL, e dessa forma a entrega se torna IMPOSSÍVEL.

 

Por essa razão, e também por entendermos que a INCLUSÃO de restrição já é uma penalidade ao condutor, advogamos que a data base para início do cumprimento da penalidade é a DATA DE INCLUSÃO DA RESTRIÇÃO em seu prontuário eletrônico, devendo ser considerada essa data para efeitos de INÍCIO do cumprimento da pena de suspensão.

 

Muitas pessoas já conseguiram o reconhecimento desse DIREITO na JUSTIÇA, especialmente pela necessidade em dirigir nesse período de calamidade pública em função da Pandemia, sendo totalmente NÃO recomendado o uso de transporte público de massa.

 

 

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