Confira os principais lançamentos de picapes para o Brasil em 2022.
Picapes que serão lançadas no Brasil em 2022: segmento será renovado
As picapes estão ganhando cada vez mais força no mercado automotivo brasileiro. O segmento alia diversos atributos que estão conquistando o consumidor nacional.
Sejam modelos destinados ao uso urbano, misto ou off-road, em 2022, os veículos chegarão ainda com mais força, sejam eles atualizações, ou lançamentos inéditos, confira alguns deles!
Antes de 2022, algumas novidades no setor já nos mostrarão o que está por vir, como por exemplo, a Nova Fiat Strada, que será apresentada ao mercado nacional amanhã, 10 de dezembro. Como grande novidade, acredita-se que a picape compacta, um dos veículos mais vendidos no mercado nacional em 2021, ganhará o tão esperado câmbio CVT.
1 – Ford Maverick
Sem mistérios, a Ford Maverick já está mais do que confirmada para 2022. O modelo já foi apresentado ao mercado, bem como algumas informações já foram divulgadas. A Maverick conta com um visual bem robusto, e deixa evidente o seu apelo off-road.
Além disso, outras informações ficam por conta do conjunto mecânico do modelo. A Ford Maverick será lançada com o motor 2.0 turbo, que gera 253 cv de potência e 38 kgf,m de torque. Aliado a ele, estará a transmissão automática de oito marchas.
A proposta da Ford é oferecer o veículo como uma alternativa aos consumidores de carros e SUVs, combinando alto padrão de dirigibilidade, conforto e conectividade com características únicas de versatilidade, sem deixar de lado a durabilidade, capacidade de carga e robustez que fazem parte da tradição das chamadas picapes “Raça Forte”.
2 – Chevrolet Montana
A Chevrolet Montana também está confirmada. O modelo chegará com novas propostas, e terá como principal concorrente da picape média da Fiat, a Toro.
O modelo terá produção em São Caetano do Sul, em São Paulo. Sobre a motorização, acredita-se que ela adotará o conjunto mecânico da Tracker, ou seja, 1.2 turbo de 133 cv de potência e transmissão automática de seis marchas.
3 – Chevrolet Silverado
A Chevrolet já mostrou que não está para brincadeira e deseja ter um portfólio de picapes bem completo no mercado nacional. Esse ano, a marca já lançou a versão Z71 para a S10 e, além da Montada já confirmada, outro veículo da marca que também será lançado em 2022 será a Silverado, uma proposta bem mais robusta e potente.
A picape Chevrolet Silverado chegará com duas opções de motorização: V8 a gasolina e 3.0 turbodiesel.
A Nissan atualizará a Frontier para se manter firme na concorrência. O modelo deve ser lançado ainda no primeiro trimestre e trata novidades que devem renovar o veículo produzido em terras vizinhas, na Argentina.
As mudanças acontecerão no design, onde a picape média deve adotar um visual mais robusto, com novo conjunto óptico e grade remodelada. O interior também deve ser atualizado, como o volante por exemplo.
Recentemente, o Garagem360 testou a versão Attack 2020 da Nissan Frontier, e um dos questionamentos, foi o volante que destoa do restante do veículo.
5 – Renault Oroch
A picape Renault Oroch da montadora francesa também contará com atualizações. Nesse caso, o mais importante ficará por conta do motor 1.3 turbo. Outros detalhes ainda não foram revelados. No entanto, acredita-se que muito de seu visual também será modificado para agregar um apelo mais atual ao veículo.
6 – Great Wall Poer será importada para competir com as picapes
Aqui no Garagem360, já falamos dos planos ambiciosos da Great Wall, de se tornar uma marca de nível global. E o Brasil, é uma peça importante nesse futuro. Tanto que, a marca já adquiriu uma fábrica em território brasileiro.
Porém, em um primeiro momento, os lançamentos da montadora serão importados, como por exemplo, a picape Poer. Entre os concorrentes da nova picape, estarão a Chevrolet S10 e a Toyota Hilux, dois nomes de peso por aqui.
7 – Peugeot Landtrek
Outro lançamento francês ficará por conta da Peugeot Landtreck. A marca não está investindo apenas em eletrificação de hatches e SUV’s, mas também, está com um olhar para as picapes. Nesse caso, a Landtrek terá uma importante e difícil missão ano que vem. No entanto, o modelo promete dar dor de cabeça aos seus principais concorrentes.
O avanço dos carros elétricos abre novos caminhos para diversas empresas. Além dos grandes nomes do setor automotivo, outras marcas também pretendem competir nesse mercado. Dessa forma, novos projetos serão apresentados nos próximos anos. Entre eles, está o da primeira montadora nacional de carros elétricos que terá sede em Maringá, no Paraná, confira!
Maringá será a casa da linha de produção da primeira montadora nacional de carros elétricos
A cidade de Maringá, interior do Paraná, foi o local escolhido pela primeira montadora nacional de carros elétricos para iniciar a sua linha de montagem. A informação foi confirmada pelo secretário de Inovação, Aceleração Econômica, Turismo e Comunicação, Marcos Cardiolli em entrevista à CBN Maringá.
Durante a conversa, Cardillo afirmou que a empresa irá se instalar na cidade em abril de 2022. E a ação faz parte do investimento na industrialização da cidade, projeto que faz parte da aceleração econômica da região de Maringá, bem como outros setores, como saúde e tecnologia digital.
O aumento é por causa da valorização dos carros novos e usados no país. Os valores do imposto são calculados com base nos preços praticados na tabela Fipe
Nos últimos 12 meses, os carros usados ficaram, em média, 30,25% mais caros no país
Com o fim de ano se aproximando, os consumidores brasileiros mais atentos já começam a fazer as contas dos impostos que vão precisar ser pagos no início de 2022. Um deles é o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e os motoristas que tem carros emplacados em Minas Gerais devem pagar um IPVA mais caro em até 30%, na comparação com o valor que foi pago neste ano.
Um levantamento feito pela reportagem de O Tempo sobre o preço dos 10 carros mais vendidos do país, considerando o valor praticado na tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), no mês de novembro, mostra que a diferença entre o IPVA a ser pago em janeiro de 2022 e o imposto que foi pago em janeiro de 2021 varia entre 14% e 27%, dependendo do modelo do veículo.
Considerando que a alíquota do imposto cobrado pela Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais (SEF-MG) é de 4% para os automóveis, os donos de um Gol usado deverão arcar com um IPVA 25,49% mais caro no ano que vem, enquanto quem tem um Uno vai pagar um imposto 14,56% maior, podendo chegar a até 27,12% no caso do Corolla (veja detalhes abaixo).
Esse aumento é devido à elevação do preço dos automóveis no Brasil em 2021, por causa da escassez de peças e componentes eletrônicos enfrentados pela indústria automotiva durante a pandemia, com fila de espera para a compra de um carro novo, e a consequente valorização dos usados, diante da alta demanda.
De acordo com o diretor da Associação dos Revendedores de Veículos no Estado de Minas Gerais (Assovemg) e sócio proprietário da Auto Maia Veículos, Flávio Maia, a grande demanda pela compra de carros seminovos tem feito o preço dos usados subirem entre 15% e 25%, algumas vezes até acima da tabela de referência (Fipe).
“Os seminovos e usados estão valorizados em um nível como nunca estiveram. Os (veículos) que custam entre R$ 25 e R$ 40 mil são os mais procurados e é exatamente esse perfil de veículo que subiu em 2021. Alguns modelos tiveram pico de 35% de aumento no valor nesse ano. Ano que vem, o IPVA deve ser 30% maior do que foi pago ano passado, porque o preço do carro, em média, subiu esse percentual no mercado”, diz.
Segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, o valor médio dos veículos no país aumentou 24,9% nos últimos 12 meses, entre outubro de 2020 e setembro deste ano. Os carros zero tiveram aumento de 20,72% no mesmo período, enquanto os veículos usados ficaram, em média, 30,25% mais caros.
De acordo com a SEF-MG, a cobrança do IPVA de carros usados em Minas Gerais é baseada no valor venal do veículo, de acordo com o preço médio praticado no mercado, no final do exercício anterior ao da cobrança. “Desde o IPVA do exercício 2008, essa cotação é realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com supervisão dos técnicos da SEF/MG”, diz. No caso dos veículos novos, a base de cálculo do imposto é o preço total que consta na nota fiscal de venda.
PREPARE O BOLSO: IPVA 2022 SERÁ MAIS CARO
Veja o valor estimado do imposto para os 10 carros mais vendidos no Brasil
Mesmo com medidas de isolamento social, acidentes fatais caem só 9,5% no estado desde 2019 e já deixam 3.642 vítimas em 2021
Volta ao ‘novo normal’ no fim de 2021 pode fazer taxa de mortes aumentar
ESTADÃO CONTEÚDO – LUIZ GUARNIERI – 16/10/2011
A quarentena, os lockdowns e o fechamento obrigatório do comércio causados por meses a fio na pandemia de Covid-19 em 2020 e em 2021 não conseguiram diminuir o perigo do trânsito no estado de São Paulo, que matou 13 pessoas por dia até setembro deste ano.
De janeiro a setembro de 2019 houve 4.028 mortes no trânsito. No mesmo período em 2020 e em 2021 foram 3.722 e 3.642 óbitos, respectivamente, o que representa uma queda de apenas 9,5% em relação a 2019. É o que revelam dados do Infosiga-SP, do governo estadual de São Paulo, compilados e analisados pelo R7.
Em 2021, com o avanço da vacinação e a redução do isolamento social, especialistas temem que, com a volta da movimentação ao nível pré-pandemia, a taxa de mortes piore após uma série de quedas consecutivas na série histórica — em nível estadual e nacional.
“Pode haver uma piora se não houver fiscalização e se não houver conscientização. As pessoas estão ávidas por sair e confratenizar e precisam ter em mente que álcool e direção não combinam”, comenta o consultor de segurança viária André Garcia.
Nacionalmente, os dados também demonstram pouco efeito da pandemia. Em 2020, segundo o DataSUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde), 31.088 pessoas perderam a vida em acidentes de trânsito, redução de 5% em comparação com 2019 (32.879). As taxas de 2021 ainda não foram divulgadas pelo governo federal.
“Alguns estados, inclusive, tiveram em 2020 um número de mortes de trânsito superior ao número de mortes por crimes violentos. São Paulo é um exemplo”, diz o professor especialista e delegado da Polícia Civil do Paraná Henrique Hoffmann.
“Isso indica um estado de guerra civil no trânsito, uma conclusão a que se chega sobre o número de mortes por crimes violentos, porque o Brasil tem estatísticas correspondentes às de países em guerra”, completa.
Perfil das vítimas
O perfil das vítimas em São Paulo se mantém ano após ano: homens jovens, entre 18 e 54 anos. Em 2021, houve pelo menos 398 mortes nessa faixa etária até setembro. Entre os tipos de veículo, as motocicletas estão em 272 fatalidades e lideram as ocorrências de longe no mesmo período.
Já o tipo de via onde ocorrem os acidentes revela igualdade entre mortes em vias municipais (1.745) e em rodovias (1.674).
O diretor-executivo da Fenive (Federação Nacional da Inspeção Veicular), Daniel Bassoli, explica que o protagonismo das motos pode ter sido causado pelo impacto socioeconômico da pandemia nos empregos e serviços.
“O número da frota de motos cresceu desproporcionalmente por causa, sobretudo, de questões econômicas. As pessoas precisam trabalhar. Os acidentes de motos não caíram como o esperado, e isso impactou esse número aquém do esperado”, comenta.
“São pessoas que trabalham com entregas, sofrem com pressão de tempo, trabalham com condições ergonômicas ruins. Tem lei para proteger esses usuários, mas a resolução Contran 359 [sobre inspeção técnica em veículos] não é cumprida.”
Vale ressaltar que a maioria dos registros do Infosiga não apresenta nível de detalhamento que permita conhecer o perfil da vítima e do veículo. Neste ano, a informação é desconhecida em 2.989 dos casos (82% do total).
Perfil das vítimas e dos veículos em São Paulo
Evolução
Apesar do alto número de mortes atualmente, os registros vêm caindo nos últimos anos em São Paulo e no Brasil. No estado, as estatísticas abaixaram 24% desde o pico do série histórica estadual, que começa em 2015, e estão no menor patamar em 2021.
Para que os registros diminuam ainda mais, especialistas afirmam que as ações de fiscalização e autuação são essenciais para o estado, que está em situação melhor do que a média nacional.
Contra esse movimento, argumentam, estariam políticas para diminuir o número de multas e aumentar o número de pontos para a perda da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). “Você precisa ter um sistema estatal que puna de forma exemplar. Se o cidadão tiver certeza da punição, caso venha a cometer alguma falta, isso diminuirá bastante”, diz André Garcia.
Metodologia
O R7 coletou os dados da “Base Completa de Óbitos” do site Infosiga-SP. Diferentemente do que o órgão apresenta em destaque em seu site, o R7 não filtrou para o levantamento apenas os óbitos que ocorreram em até 30 dias depois do acidente.