Projeto aumenta penas para crimes de trânsito praticados sob efeito de álcool

 

 

 

Projeto aumenta penas para crimes de trânsito praticados sob efeito de álcool

Para virar lei, a medida precisa ser aprovada por deputados e senadores

Discussão e votação de propostas. Dep. Cobalchini (MDB - SC)
O deputado Cobalchini é o autor da proposta

O Projeto de Lei 2567/24 altera o Código de Trânsito Brasileiro para aumentar as penas dos crimes praticados sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa e do delito relacionado ao tráfego incompatível com a segurança da via.

O texto foi apresentado à Câmara dos Deputados pelo deputado Cobalchini (MDB-SC).

O parlamentar argumenta que a segurança das pessoas é gravemente ameaçada por condutas imprudentes e irresponsáveis no trânsito, notadamente as cometidas sob a influência de álcool ou de outras substâncias psicoativas. “O Estado tem o dever de adotar medidas enérgicas para prevenir tais ocorrências, garantir a segurança de todos os usuários das vias e implementar a justa e adequada punição dos respectivos transgressores”, defende.

Penas
Pelo projeto, a pena para quem praticar homicídio culposo na direção de veículo sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência passa a ser reclusão de 5 a 18 anos e suspensão ou proibição de obter a permissão ou a habilitação para dirigir. Hoje a pena é reclusão de cinco a oito anos, além da suspensão ou da proibição do direito de dirigir.

A pena para lesão corporal grave ou gravíssima, praticada sob o efeito de álcool ou outra substância psicoativa, passa a ser reclusão de dois a sete anos. Atualmente, essa pena é reclusão de dois a cinco anos.

Para quem simplesmente conduzir veículo com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa, a pena passa a ser reclusão de um a quatro anos, além de multa e suspensão ou proibição de dirigir. A pena atual para esses casos é detenção de seis meses a três anos, além da multa e da suspensão ou proibição de dirigir.

Por fim, trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, hospitais, terminais de passageiros, logradouros estreitos ou onde haja grande movimentação de pessoas passará a ser punido com detenção, de um a dois anos. A pena vigente é detenção de seis meses a um ano ou multa.

Tramitação
O projeto será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário da Câmara. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada por deputados e senadores.

 

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Fiança em Caso de Prisão Crime de Embriaguez ao Volante (Recomendado)

A Complexidade da Fiança em Casos de Embriaguez ao Volante

 

Seria o ato de dirigir sob a influência de álcool uma questão meramente pessoal ou um risco social com implicações legais sérias?

 

Com o aumento dos casos de acidentes de trânsito envolvendo condutores embriagados, é crucial entender não apenas as repercussões legais, mas também as implicações da fiança nesses tipos de delito.

 

A embriaguez ao volante não é uma simples infração. Dependendo do índice de teor alcoólico ou de outras substâncias psicoativas no organismo do cidadão pode configurar um crime de trânsito, que pode ter consequências legais desagradáveis.

 

Este artigo busca desvendar a complexidade que envolve o procedimento de fiança nesses casos.

 

 

 

 

Fiança em Caso de Prisão Crime de Embriaguez ao Volante.

 

O Que É a Fiança no Contexto Penal?

 

 

 

Fiança é um instituto previsto na legislação penal como uma garantia de que o acusado de um crime irá responder ao processo em liberdade.

 

Ela é aplicada especialmente em delitos de menor potencial ofensivo, servindo como uma alternativa à prisão preventiva.

 

No entanto, quando falamos de embriaguez ao volante, a aplicação da fiança pode variar significativamente dependendo de fatores como a gravidade do acidente e o histórico do acusado.

 

 

Aspecto Descrição Impacto
Definição de Fiança Garantia de comparecimento ao tribunal Liberdade durante o processo
Aplicação Dependente da natureza do crime Pode evitar prisão preventiva
Valor Variável conforme a gravidade Possível dificuldade financeira
Consequências Quebra de confiança resultando em prisão Perda de liberdade condicional

 

A Gravidade do Crime de Embriaguez ao Volante

 

A embriaguez ao volante vai além de ser uma infração de trânsito; Dependendo da situação é tratada também como um crime no Brasil.

 

A lei é clara ao penalizar comportamentos que possam colocar a vida de terceiros em risco.

 

Acidentes causados por condutores alcoolizados frequentemente resultam em danos graves ou fatais, o que leva a um rigor maior por parte do judiciário na aplicação de penas e concessão de fiança.

 

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê penas severas para os infratores, incluindo detenção e suspensão da carteira de habilitação para o CRIME DE EMBRIAGUEZ AO VOLANTE artigo 306 do CTB.

 

 

 

 

A legislação não deve ser considerada apenas como um conjunto de normas, mas sim um reflexo do compromisso de uma sociedade com a segurança e o bem-estar dos seus cidadãos. Dr Marcelo Rodrigues Advogado Especialista em Crime de Trânsito em São Paulo.

Aspectos Legais da Fiança em Casos de Embriaguez ao Volante

 

A concessão de fiança em crimes de embriaguez ao volante envolve uma série de condições legais e fatores que a influenciam.

No caso da prisão em flagrante embriaguez ao volante o condutor é conduzido para a Delegacia onde o delegado pode arbitrar fiança crime de embriaguez ao volante por se tratar de um crime cuja pena máxima não ultrapassa 4 anos.

 

Caso a fiança não seja paga no crime de embriaguez ao volante então o cidadão vai continuar detido até que ocorra a audiência de custódia, onde o juiz pode arbitrar uma nova fiança ou impor outras medidas diversas da prisão – medidas cautelares do artigo 219 do Código de Processo Penal – para que o condutor possa responder o processo de embriaguez ao volante em liberdade.

 

Tanto o delegado na delegacia, como o juiz no Fórum, devem  avaliar a situação específica, como a existência de vítimas, a reincidência do infrator e o potencial de fuga.

 

Em muitos casos, a determinação do valor da fiança é baseada na condição econômica do acusado, evitando, assim, que se torne uma punição adicional e desproporcional ao crime cometido.

 

Como Funciona o Processo de Fiança?

 

O processo de fiança começa com a detenção do condutor embriagado e sua condução até a delegacia.

 

Após a prisão, é feita uma avaliação preliminar pelo delegado de polícia para determinar se o acusado é elegível para a fiança.

 

Se o delegado decidir pela concessão o pagamento deve ser feito por algum familiar através de DEPÓSITO JUDICIAL/GUIA DE RECOLHIMENTO, sendo recomendado contratar advogado para a confecção dessa guia.

 

Já nos casos onde o juiz decidir por sua concessão, o valor é estipulado levando em consideração a gravidade do delito e a condição financeira do acusado.

 

Uma vez paga, a fiança não é uma absolvição, mas sim uma medida que permite a liberdade provisória até o julgamento, para que o cidadão possa responder o inquérito policial e o processo judicial em liberdade.

 

 

1- Detenção: O infrator é detido e informado de seus direitos.

2- Avaliação: O comportamento, histórico e risco à sociedade são avaliados.

3- Delegado estipula fiança na Delegacia ( pagou, ocorre a liberação do acusado);

 

4- Juiz estipula fiança na Audiência de Custódia;

5 – Ministério Público oferece acordo  ao acusado ( caso este acusado atenda aos requisitos da lei ) ou oferece denúncia criminal em face do acusado para o Juíz ( nesse momento cabe a suspensão condicional do processo caso o acusado atende os requisitos da lei);

 

6-Julgamento: se não for possível o acordo de não persecução penal e a suspensão condicional do processo, abre-se a fase de instrução processual com a produção de provas;

 

7- É realizada a audiência de instrução e julgamento para o fim do processo.

 

decide sobre o valor e concessão da fiança.

 

 

 

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Impactos da Recusa de Fiança em Casos de Embriaguez

 

A negativa de fiança em casos de embriaguez ao volante pode ocorrer se o juiz avaliar que há risco de fuga, reincidência, ou se o delito resultou em lesões graves ou morte. Nessas situações, o acusado permanece em prisão preventiva até o julgamento. A decisão busca assegurar que o infrator responda legalmente e que a segurança pública seja resguardada. Em média, a recusa de fiança ocorre em casos mais severos, destacando a gravidade do crime.

A Relação entre Fiança, Embriaguez e Reincidência

Os casos de reincidência nesse tipo de crime são particularmente delicados. A indulgência anterior, quando dada, não apenas subestima a seriedade do crime, mas também pode incentivar a repetição. Nessas situações, a Justiça tende a aplicar medidas mais rigorosas. O histórico do acusado desempenha um papel crucial na decisão sobre a concessão ou não da fiança, resultando frequentemente em valores mais altos ou na completa negação desta garantia.

Consequências da Quebra de Fiança

A quebra de fiança resulta em consequências severas para o infrator. Caso o acusado não compareça ao tribunal ou cometa um novo delito, a fiança pode ser revogada, levando à prisão imediata. Além disso, o acusado pode ser obrigado a pagar o montante total da fiança, e enfrentar novas acusações por descumprimento de ordem judicial. Essa resposta severa visa reforçar a seriedade do compromisso assumido e a importância do cumprimento das condições impostas pela Justiça.

FAQ – Dúvidas Comuns

 

 

 

 

 

Tem fiança para embriaguez ao volante?
Dirigir embriagado e cometer homicídio ou lesão corporal grave passa a ser crime inafiançável!
Quanto é a fiança de dirigir embriagado?
A multa por dirigir embriagado possui um fator multiplicador de 10 vezes o valor base das infrações gravíssimas, elevando o valor total para R$2.934,70.
Qual é a pena para quem é pego dirigindo embriagado?
Essa infração é considerada gravíssima e, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, resulta em uma multa no valor de R$2.934,70. Além disso, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é suspensa por um período de 12 meses. Além das penalidades administrativas, as consequências também podem ser criminais.

 

 

 

A multa do bafômetro vai para o carro?
No Brasil, a multa decorrente de infrações relacionadas à Lei Seca, como dirigir sob efeito de álcool, ultrapassando os limites de alcoolemia permitidos, é aplicada ao condutor do veículo no momento da infração, não ao proprietário do veículo.
Quem é pego no bafômetro perde a carteira?
Sim, mas NÃO existe suspensão automática. Quem é pego no bafômetro pode ter a carteira suspensa, e em alguns casos, até mesmo cassada. A suspensão da CNH é uma das penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para quem é flagrado dirigindo sob efeito de álcool ou se recusa a fazer o teste do bafômetro.

 

 

Qual a pena para o réu primário no crime de embriaguez ao volante?
Um réu primário, ou seja, alguém que está a ser processado pela primeira vez por um crime, pode ser condenado por embriaguez ao volante (art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro)A pena, normalmente de detenção, pode ser substituída por outras medidas, como o pagamento de fiança, se o réu tiver condições financeiras para o fazer. Além disso, a embriaguez ao volante também acarreta na suspensão ou proibição da habilitação para dirigir. 

 

Quais são os critérios para a concessão de fiança?

Os critérios incluem a gravidade do crime, o risco de fuga, a condição econômica do acusado e se houve reincidência.

Em quais casos a fiança não é concedida?

A fiança pode ser negada em casos de acidentes graves, risco de fuga ou histórico de reincidência do infrator.

O pagamento da fiança significa que o acusado está isento de punições?

Não, a fiança garante apenas a liberdade provisória; o acusado ainda responderá ao processo e poderá ser condenado.

 

 

O que acontece se o acusado não pagar a fiança?

O acusado permanecerá detido até o julgamento ou até obter uma decisão judicial alternativa.

 

 

Uma vez concedida, a fiança pode ser revogada?

Sim, a fiança pode ser revogada se o acusado violar suas condições ou cometer novos delitos.

 

 

 

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Conclusão

A fiança em casos de embriaguez ao volante é um tema que envolve considerações legais complexas e cruciais para a segurança pública. O modo como a justiça administra esses casos representa o compromisso social em combater práticas perigosas nas estradas. Com legislação clara e medidas adequadas, é possível equilibrar o direito à liberdade do infrator com a necessidade de proteger a sociedade. A compreensão clara desses procedimentos é vital para fomentar um ambiente de respeito às leis e às regras de convivência.

Meta Descrição: Explore a complexidade da fiança em casos de embriaguez ao volante, suas implicações legais e sociais, e como isso impacta a segurança pública.